Uma pesquisa recente divulgada pela KPMG identificou que 73% dos executivos seniores entrevistados concordam que a conformidade com normas éticas e legais é crucial para a estratégia das empresas. Na primeira edição do estudo, em 2015, apenas 58% faziam a mesma afirmação.

Mas se engana quem pensa que apenas grandes empresas devem se preocupar com compliance. As pequenas empresas também têm muito a ganhar ao adotar práticas de ética e mecanismos de integridade.

Há estudos que mostram que as companhias perdem, em média, 5% do faturamento bruto, por ano, devido a fraudes internas. Em muitos casos, isso é mais do que o lucro da empresa.

Além disso, outros fatores levam à necessidade cada vez maior do compliance, como leis que exigem os mecanismos para empresas que quiserem participar de concorrências públicas ou para captação de investimentos de grandes empresas.

Esses são os principais benefícios. Mas há que se notar também os impactos positivos na gestão de pessoas,  gestão financeira, relações com clientes e mercado, entre outras.

Por onde começar?

Se a necessidade de adoção de práticas de compliance já está clara, é preciso avançar para o segundo passo: como começar.

Também está equivocado quem acredita na ideia de que para adotar o compliance é necessário estruturar um grande departamento ou contratar muitos profissionais.

Para pequenas empresas, um funcionário dedicado já é suficiente. Além disso, hoje há empresas, como a Proethic, que oferecem como serviço a gestão de canais de denúncia e de compliance para pequenas e médias empresas.

Algo essencial, que deve ser uma etapa anterior a todas as outras, é o engajamento dos sócios, proprietários e diretores da empresa na implantação do compliance. O comprometimento deve ser de 100%. Não adianta adotar um compliance “para inglês ver”, porque os resultados podem ser desastrosos, além de um investimento perdido.

Riscos

Além de ampliar a produtividade, reduzir custos e melhorar processos, o compliance também ajuda a evitar riscos reais de queda da reputação e da imagem das empresas.

Por isso, o ideal é não esperar o problema chegar para ir atrás de uma solução. Aqui vale aquela velha máxima de que “é melhor prevenir do que remediar”.

Nem sempre é possível eliminar todos os riscos. Há riscos que são inerentes ao negócio. É preciso, portanto, a atenção e a dedicação para identificá-los, compreendê-los e preparar-se para mitigá-los.

Falar em gestão de riscos e compliance é promover um amplo entendimento da organização, de sua operação, sua cadeia de valor e, especialmente, manter um bom fluxo e acesso a informações.

Parte desse objetivo será resolvida com o investimento em sistemas padronizados de informação que reúnam todos os dados da organização em um só lugar. Mas isso apenas não é suficiente. É preciso engajar funcionários de todos os níveis para o mesmo propósito.

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A Proethic é uma empresa especializada na criação e gestão de canais de denúncia, ética e compliance. Temos uma equipe preparada para ouvir os seus anseios e atender suas demandas. Fale conosco para mais informações.